Recentemente, o atacante Vitor Roque foi vendido ao Barcelona-ESP pelo Athletico-PR. A negociação foi fechada por 74 milhões de euros, quase 400 milhões de reais, sendo que o rubro-negro receberá 85% do valor, e outros 15% ficarão com o América.

Vitor Roque teve a primeira chance como profissional no Cruzeiro. Contudo, quando vivia um momento de ascensão no clube celeste, o Athletico-PR pagou a multa rescisória do jogador, de 24 milhões de reais, e levou o atacante para Curitiba.

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Para Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, que deu entrevista ao programa 98 Futebol Clube, explicou o processo, relatou que a situação ainda está vigente na Justiça e que o fato é considerado “imoral”.

“Pra todos nós é difícil engolir o que aconteceu. Na verdade o que aconteceu foi imoral. E a minha cabeça já estava definido muito antes da nossa chegada o caminho que seria que seria seguido. Tentamos fazer a renovação contrato por muitas vezes. Não tivemos resposta, e depois simplesmente teve uma não ninguém mais atendia. É atleta, empresário, todo mundo, ninguém mais atendia. Entendemos que era um negócio que já estava marcado para ser dessa forma. Há muito tempo, particularmente acho que você fazer isso com um clube que está em processo de recuperação, e que era uma joia ali da da categoria de base, é inadmissível para mim do ponto de vista de como que a gente está. Falamos em organização, em Liga, em que os clubes se entendam, que sentem na mesa e aí acontece um negócio desse. Enfim, a gente tem uma ação ativa na CNRD, porque dentro desse processo, também foram cometidos uma série de erros jurídicos, e eu confio que a CNRD é uma câmara que é ligada a CBF. Confio que em breve a gente vai ter uma decisão favorável nesse processo”.

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Gabriel Lima finalizou explicando que o Cruzeiro reivindica uma multa rescisória maior que a que foi paga em 2022.

“Não sei exatamente o que eu posso dizer, o que eu não posso dizer, mas o que estamos pleiteando, é que a rescisória seja calculada de maneira diferente da que foi calculado anteriormente. Por uma questão jurídica e de análise dos fatos, é um valor bastante relevante”, finalizou Gabriel Lima.