O tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic, foi barrado no aeroporto de Melbourne, na Austrália e deverá ser deportado até a próxima quinta-feira (07). O sinal vermelho para “Djoko” acontece após liberação especial para participação do tenista no Australian Open, mesmo sem que o sérvio tenha se vacinado contra a Covid-19.

 A “permissão de isenção” foi cedida pelo Comitê Médico Independente do Grand Slam, e havia sido celebrada ontem pelo sérvio.  A liberação de Djokovic gerou polêmica nas redes sociais, e o primeiro-ministro australiano chegou a afirmar que o tenista teria que provar que não pode se vacinar contra a Covid-19, ao desembarcar em Melbourne.

Segundo o pai do tenista, seu filho foi mantido isolado em uma sala do aeroporto aguardando a decisão final sobre o caso. De acordo com o jornal The Sydney Morning Herald,  Djoko não conseguiu apresentar evidências suficientes para atender aos requisitos de entrada na Austrália e teve o visto cancelado ainda no desembarque. O jornal disse ainda que advogados do tenista estão tentando contornar a situação. A polícia de imigração da Austrália informou que o atleta será levado para uma acomodação de quarentena do Governo do estado de Victoria até o momento de voo de deportação, mas não deixou claro se seria uma acomodação dentro ou fora do aeroporto.

O jornal australiano também informou que a decisão de recusa do visto de Djoko ocorreu poucos instantes antes do pouso do voo da Emirates, proveniente de Dubai, que transportou o esportista.

O primeiro Grand Slam da temporada, o aberto da Austrália começa no próximo dia 17 de janeiro, em Melbourne.