A tecnologia será aliada no combate à dengue em Belo Horizonte. A partir da segunda quinzena de agosto, drones serão usados para sobrevoar a cidade para mapear focos do mosquito. Assim que identificado, os aparelhos irão lançar larvicidas nos locais de difícil acesso. A ação terá o custo de R$ 10 milhões, que serão custeados pela Vale. A mineradora firmou um contrato com a prefeitura da capital mineira.
De acordo com a Vale, a operação será fiscalizada e coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde. Assim que os drones localizarem os focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya, o proprietário do imóvel será acionado. Com a autorização do morador, o produto utilizado no combate às larvas é acoplado ao drone e acionado no local identificado.
A substância usada para eliminar os focos não possui toxicidade, não contamina o meio ambiente, é recomendada pelo Ministério da Saúde e já é utilizada pela Secretaria Municipal de Saúde do município para controle de criadouros de dengue.
Os voos devem ter início na segunda quinzena de agosto, segundo a Vale, e deve durar 12 meses.
Casos da doença
Neste ano, Belo Horizonte já confirmou uma morte por dengue. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram confirmados 4.337 casos da doença. Ainda estão sendo analisados 2.460 casos. Já em relação a chikungunya, são 45 casos confirmados. Deste total, 22 pessoas são moradoras de BH, sendo nove casos autócones, com transmissão dentro do município, e quatro importados.