Em dois anos, a Central de Bloqueios de Celulares do Estado de Minas Gerais (Cbloc) inutilizou quase 24 mil aparelhos roubados ou furtados. A iniciativa tem objetivo de bloquear os dispositivos subtraídos, diminuindo o valor de mercado deles no mundo do crime e os tornando desinteressantes para ações de receptação.
Somente de janeiro a julho deste ano, mais de 7,2 mil celulares tiveram o funcionamento interrompido pela ferramenta - um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 6,1 mil aparelhos foram inutilizados.
A região que mais tem pedidos de bloqueios é a de Belo Horizonte, com 6,4 mil. Em seguida, vem Uberlândia, com 3,5 mil requisições, e Divinópolis, com 2,4 mil.
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, o bloqueio dos celulares também ajuda a proteger dados, como fotos, mensagens de texto e caminhos diários salvos em aplicativos de GPS.