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Prefeitura de BH anuncia novidades sobre reabertura de comércio e volta às aulas

Comitê de enfrentamento à Covid-19 vai conceder entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre os novos passos da capital em meio a pandemia


Por João Henrique do Vale

Belo Horizonte pode ter novidades no funcionamento do comércio e nas aulas presenciais nesta segunda-feira. O prefeito Alexandre Kalil (PSD) concede entrevista coletiva nesta tarde para falar sobre as medidas que serão tomadas na capital mineira. A expectativa é que alguns setores possam ser autorizados a abrir na cidade. 

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 tem se reunido diariamente desde a última quarta-feira para definir os rumos de Belo Horizonte. Além da ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) próprios para o tratamento da doença, o baixo estoque de medicamentos para intubar pacientes é uma preocupação. 

Nesse último fim de semana, a Prefeitura de Belo Horizonte informa que foram destinados à Secretaria Municipal de Saúde mil frascos do medicamento Cisatracúrio 10mg pó e 2 mil ampolas de Midazolam. Segundo a pasta, os sedativos e bloqueadores neuromusculares serão usados no atendimento dos pacientes internados nas UPAS e atendidos pelo SAMU. Os medicamentos serão retirados do almoxarifado da Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda-feira, dia 19.

A secretaria informou que, no momento, “todas as unidades de urgência do município estão abastecidas. Mas, como o consumo diário é muito alto, o estoque de medicamentos na Rede SUS- BH ainda está em uma situação crítica”.

Por fim, ressaltou que a falta deste tipo de medicamento “compromete a disponibilidade de leitos hospitalares no município, podendo levar a impactos assistenciais importantes”

Uma nova reunião está marcada para 13h, onde serão analisados os dados do fim de semana. Logo em seguida, 14h, o prefeito e os membros do Comitê vão anunciar às medidas que serão tomadas na capital mineira. 

Entre os temas da coletiva, além da possível flexibilização, está a volta às aulas presenciais. O secretário de saúde do município, Jackson Machado, já tinha indicado uma revisão da prefeitura com relação ao tema. Em audiência pública na Câmara Municipal, ele afirmou que o indicador utilizado pela administração municipal para o retorno das atividades, com 20 casos para cada 100 mil habitantes, era impossível a ser atingido. 

Por causa disso, afirmou que o Comitê modificou o indicador. "O comitê chegou à conclusão de que a gente tem que correr algum risco, não é possível ficar com as escolas fechadas. Nós sabemos do impacto psicossocial que o afastamento das escolas traz para as crianças", disse o secretário. 

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