O presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas de BH (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, disse em entrevista ao Central 98 na manhã desta quarta-feira (13) que esperava que prefeitura desse algum aporte financeiro ao setor do comércio e serviços, prejudicado pelas ações restritivas na pandemia.
Ontem, entidades representativas se reuniram com a administração municipal para pedir a revisão da decisão que fechou o comércio em Belo Horizonte. Souza e Silva disse que a PBH revelou dificuldades financeiras.
"Quando o prefeito foi eleito, ele falou que iria conversar com a CDL e com a Fiemg e faria um plano de retomada da economia. Ontem, na reunião, o secretário de desenvolvimento Cláudio Beato falou que a PBH tem dificuldade de fazer qualquer ajuda financeira. Eles estão estudando ainda a isenção de IPTU e taxas, mas nós acreditamos que tem coisas pra fazer além de dar essas isenções", avaliou.
Segundo Marcelo, o que o setor pede é que se faça restrições, mas que volte a abrir o comércio. "Colocamos também que estamos dispostos a apoiar as ações, principalmente de coscientização. Nós temos certeza de que não é o comércio aberto que está fazendo a transmissão e, sim, o comportamento das pessoas", disse.
O presidente da CDL teme que muitos possam decretar falência devido à medida em vigor. "Neste momento, se nós não tivermos uma regressão da decisão, nós vamos ter muita gente quebrada e muito desemprego na cidade. Talvez isso seja muito mais prejudicial do que fazer um esforço até financeiro pra colocar esses leitos à disposição", avaliou.
Confira a entrevista completa: