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Adesão em retorno de alunos às escolas particulares foi superior a 60% em BH

Escolas particulares ficaram mais de um ano fechadas em BH; nesta segunda foi liberada a volta dos alunos de até cinco anos


Por Marcello Oliveira

A presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Zuleika Reis Ávila, está certa que o retorno às aulas na educação infantil na rede particular de ensino em Belo Horizonte será segura e não irá trazer impactos na disseminação do coronavírus. Os alunos puderam voltar às escolas nesta segunda-feira (26) após um ano fechadas, com uma adesão, segundo o sindicato, de mais de 60%. “Nós estamos preparados para receber os alunos de volta desde de junho do ano passado, quando fizemos uma parceria com Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções, a maioria das escolas já trabalharam os protocolos com os funcionários, com os alunos e as famílias e na abertura de hoje tivemos a comprovação de como o retorno foi tranquilo quanto à organização dos protocolos implantados, os pais estavam super tranquilos e os pais felizes por voltarem às aulas”, explicou Zuleika.

No entanto, ainda há resistência por parte da população para a abertura das escolas, temendo um aumento na disseminação do vírus. O sindicato das escolas particulares diz que a educação presencial não afeta os índices de contaminações, mas se houver uma nova onda de contaminação, “é óbvio que vamos seguir todas as recomendações das autoridades sanitárias, do comitê Covid e da vigilância sanitária, mas não acredito que os índices aumentarão por causa da reabertura das escolas”, comenta a presidente do sindicato.

As escolas particulares estão adotando rígidos protocolos para receber novamente alunos e professores, como higienização dos ambientes, uso de álcool em gel, de máscara, distanciamento social, priorização dos espaços livres e abertos para as atividades.

No entanto, Zuleika diz que não há como afirmar que há total segurança. “Ninguém pode afirmar que está 100% seguro, pois muitos professores tiveram Covid-19 mesmo estando em casa, trabalhando em home Office, mas nós estamos batalhando para a vacinação dos profissionais da educação, a insegurança, então, existe para qualquer trabalhador e nós não podemos vincular a volta às aulas com a vacinação, isso nunca foi discutido, as famílias precisam desse retorno das aulas, é um serviço essencial”, finaliza. 


Zuleika Reis Ávila falou ao vivo durante o Rock News desta segunda-feira.

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