O Cruzeiro empatou com o Figueirense, por 1 a 1, valendo pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O gol celeste foi anotado por Airton. Léo Artur balançou as redes para o time catarinense.
Com o resultado, o Cruzeiro empatou o segundo jogo seguido em casa e somos apenas dois pontos em seis que disputou. O time celeste é o 15º colocado, com 25 pontos, ficando a cinco do Z-4 e a 12 dos quatro primeiros colocados.
Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrentará o líder da Série B, a Chapecoense, terça-feira (24), às 21h30, na Arena Condá, em Chapecó.
FIGUEIRENSE SAI NA FRENTE E CRUZEIRO BUSCA EMPATE
No primeiro tempo, o Cruzeiro começou melhor, apostando na velocidade do atacante Airton e na presença do dois laterais, Raul Cáceres e Patrick Brey. Rafael Sóbis e Régis eram os dois responsáveis pela armação das jogadas.
Apesar da boa estratégia, as iniciativas celestes não foram produtivas e até permitiam ao Figueirense apostar nos contra-ataques. As jogadas do time catarinense começavam com o atacante Bruno Michel, que era o jogador de mais velocidade e encontrava espaços nas costas de Patrick Brey.
Apesar da tentativa do Cruzeiro, quem abriu o placar foi o Figueirense. Após o lançamento de Bruno Michel, o meia Leo Artur recebeu no meio da zaga celeste e bateu por cobertura, na saída de Fábio.
O gol do Figueirense fez o Cruzeiro alterar a estratégia, mas a bola sempre procurava pelo atacante Airton. Sobis e Régis tinham atuações discretas, os laterais pouco produziam e Marcelo Moreno era pouco acionado.
Coube ao atacante Airton empatar o jogo. Aos 35 minutos, Airton recebeu na esquerda, apostou na jogada individual, trouxe para o meio e bateu para o gol, com a perna direita. A bola ainda tocou na trave do goleiro Sidão antes de entrar.
CRUZEIRO FAZ ALTERAÇÕES, MAS NÃO MELHORA
Após o intervalo, o técnico Luiz Felipe Scolari sacou Patrick Brey e colocou Matheus Pereira. Com uma alteração, Felipão consertou a marcação pelo lado esquerdo e ainda ganhou em ofensividade.
Mesmo com a alteração, faltava movimentação ao ataque celeste para opções na criação das jogadas. O Figueirense, que havia perdido sua principal armação de jogo, só tentava ofensivas nos contra-ataques, e em quase todas as oportunidades parava na defesa do Cruzeiro.
Para dar movimentação ao ataque, Felipão apostou na mobilidade de Thiago e Welinton. Mesmo com a entrada dos dois jogadores, a transição era lenta e pouco produtiva.
Já o técnico Jorginho fez alterações conservadoras, apenas para manter o ritmo da equipe em campo, levando o resultado de empate até o final da partida.