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Homicídios caem 17% em Minas no primeiro trimestre

Número de vítimas reduziu mais da metade em algumas regiões; em BH índice caiu 29,4%


Por Da Redação

O número de vítimas de homicídio teve queda de 16,9% em Minas Gerais no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado é do Governo de Minas e representa um total de 129 vidas poupadas em relação a 2020: foram 635 vítimas de janeiro a março deste ano contra 764 em igual período do ano anterior.

A redução foi registrada em 15 das 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps). Em todo o estado, destaque para as quedas nas regiões de Curvelo, Patos de Minas e Poços de Caldas, onde o número de vítimas caiu mais da metade: -75,7% na 14ª Risp, com sede em Curvelo; -61,9% na 10ª Risp, com sede em Patos de Minas; e -54,6% na 18ª Risp, com sede em Poços de Caldas. As regiões de Uberaba, Lavras, Sete Lagoas e Vespasiano também apresentaram reduções significativas.

Indicadores 

Importante indicador da criminalidade e um dos menos afetados pelo contexto de distanciamento social, o número de vítimas de homicídios consumados também teve queda na capital: em Belo Horizonte a redução foi de 29,4%. Levando em conta todos os municípios mineiros, 710 municípios (o equivalente a 83,2% do total) não registraram homicídios, mantiveram ou reduziram os índices na comparação com o mesmo período de 2020. 

O levantamento, compilado pelo Observatório de Segurança Pública, foi divulgado nesta segunda-feira (12/4) pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Todos os meses, a Sejusp publica em seu site os índices de criminalidade dos 853 municípios mineiros. 

Perfil das vítimas

Homens pardos e negros, com faixa etária entre 35 e 64 anos, concentram a maior parte das vítimas de homicídios em Minas Gerais em 2021. No recorte por sexo, entre as 635 pessoas assassinadas no primeiro trimestre deste ano, 581, o equivalente a 91,5%, eram do sexo masculino e 54 (8,5%) do sexo feminino. 

Considerando o recorte racial, foram 312 pessoas pardas (49,1%), 125 negras (19,7%) e 109 brancas (17,2%) — o restante se divide entre albinos, amarelos ou não identificados. Já em relação à faixa etária, 210 vítimas (33,1%) tinham entre 35 e 64 anos; 176 entre 18 e 24 anos (27,7%) e 118 entre 25 e 29 anos (18,6%). 

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