A ministra Cármen Lúcia mudou seu voto nesta terça-feira (23) e optou pela parcialidade do então juiz Sergio Moro no processo que levou à condenação do ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava-Jato.
Com a alteração do voto, a Segunda Turma do STF decidiu anular a ação do tríplex, julgando procedente o habeas corpus em que a defesa de Lula pedia a declaração de Moro como suspeito na condução do caso.
Os outros dois ministros que votaram contra o ex-juiz da Lava Jato foram Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Os votos derrotados foram de Kássio Nunes Marques e Edson Fachin.
O julgamento da suspeição de Moro começou no final de 2018, com os votos dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia a favor do ex-magistrado. Na ocasião, Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu a análise.
No último dia 9, após os votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski contra Moro, foi a vez do ministro Nunes Marques pedir vista. O julgamento, então, só foi retomado nesta terça (23).