O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), concedeu entrevista à jornalista Andreia Sadi, da GloboNews, na manhã desta quarta-feira (2).
Pela primeira vez, Kalil respondeu às críticas deputado federal Eduardo Bolsonaro que afirmou que Belo Horizonte havia reeleito um "projeto de ditador", se referindo à política de adotada pelo prefeito na capital mineira na pandemia da Covid-19.
"Meu pai dizia que se não tiver público, não tem picadeiro. Se não tiver picadeiro, não tem palhaço", comentou.
Kalil também respondeu as críticas sobre a reabertura dos shoppings populares, quando BH iniciou o processo de reabertura do comércio.
"Os comerciantes do shopping popular são camelôs e que íamos jogar na rua. Não quero aparecer em cima disso, mas governo para 2.700 milhões de pessoas, entre eles pobres e com tornozeleira. Tenho um cargo e tenho que cuidar dessas pessoas", disse o prefeito.
Vacina
Sobre a vacina contra a Covid-19, o prefeito disse que se vacina do Butantan funcionar, acredita que o governo federal vai comprar.
“Temos o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, vários órgãos para proteger a população do Brasil com atitude. Já tenho 2 milhões de seringas compradas e se não comprar é caso muito sério. Isso pode virar uma guerra judicial", disse.
Projeções para 2022
Sobre possíveis candidaturas ao Governo do Estado e até à Presidência da República, Kalil voltou a dizer que não senta em uma cadeira pensando em outra, mas não descartou uma possível mudança de cenário.
“Não tenho ambição de ser o candidato. Não sento em uma cadeira pensando em outra, mas estou no tabuleiro. BH merece estar nesse jogo", avaliou.