A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mudou regras para que empresas peçam o uso emergencial de vacinas para covid-19 no Brasil. A partir de agora não há mais a exigência de que estudos de fase 3 estejam em andamento no País.
A medida foi anunciada no momento em que a Anvisa é pressionada para liberar o uso do imunizante Sputnik V, desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. No Brasil, a União Química afirma que pode receber 10 milhões de doses prontas do imunizante até março. Além disso, entregar 150 milhões de unidades em 2021, somando a produção que seria feita no Brasil.
A retirada desta exigência também pode facilitar a entrada de outras vacinas no País, como a da Moderna e a do laboratório indiano Bharat Biotech.
Agora, a Anvisa pede que as pesquisas da última fase estejam junto ao pedido.
Antes, a agência exigia que qualquer fabricante de vacinas conduzisse testes de fase 3 no Brasil para que pudesse pedir o uso emergencial. Quatro farmacêuticas fizeram testes no país: a Pfizer, a Johnson, Oxford e a Sinovac. Até agora, apenas as vacinas de Oxford e da Sinovac foram aprovadas emergencialmente e estão sendo aplicadas na população.