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Sem documentos, Anvisa nega importação da Sputnik V e frustra governadores

Análise do imunizante foi realizada por ordem do Supremo Tribunal Federal; governadores pedem utilização do imunizante no combate à Covid


Por Lucas Rage

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) barrou, nesta segunda-feira (26), a importação da Sputnik V, vacina desenvolvida pelo governo russo contra a Covid-19.

A decisão acontece após 5 horas de debates por parte dos diretores da agência, que negaram a utilização do imunizante no combate à pandemia no país.

A liberação da Sputnik V era pedida por 14 estados brasileiros, e sua análise pela Anvisa foi solicitada em caráter emergencial pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandoski.

O parecer contra a importação foi unânime, e partiu de três diretorias técnicas da Anvisa: medicamentos, fiscalização e monitoramento. Segundo o órgão, não foi apresentado o recebeu relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade, tampouco foi possível localizar o relatório com autoridades de países onde a vacina é aplicada.

Os diretores da Anvisa esclarecem, ainda, que não foi possível identificar as matérias primas utilizadas na produção da Sputnik V. A inspeção presencial do Instituto Gamaleya, responsável pelo controle de qualidade do imunizante, também foi vetada à agência.

Pedido do STF

A análise da Sputnik V neste momento atende a uma ação protocolada pelo governo do Maranhão. Governadores buscam importar a Sputnik com base na lei 14.124/2021, que trata das medidas excepcionais para aquisição de vacinas e de insumo. 

A Anvisa tentou adiar a audiência de análise da Sputnik V nesta segunda-feira (26), por falta de documentação acerca do imunizante. Entretanto, o pedido foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski.

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