A equipe técnica da Agência Mineira de Municípios (AMM) identificou a falta de sete vacinas em postos de saúde de cidades mineiras. O Ministério da Saúde foi acionada pela entidade para dar explicações dos motivos para o déficit de imunizantes, que já acontece há, ao menos, três meses.
Estão em falta, segundo a AMM, as vacinas tríplice viral, hepatite A, febre amarela, varicela, raiva em cultura celular/vero, meningococica conjugada grupo C e meningococica conjugada ACWY.
Por meio de nota, a associação ressaltou que a política de vacinação no Brasil é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. "O programa é responsável por elaborar a política de vacinação do Brasil, desde a aquisição dos imunológicos até sua disponibilização nas salas de vacinas, assim como o estabelecimento das normas e a definição do público que será imunizado".
Ressaltou, ainda, que o "município é o responsável pela aplicação da vacina", e "não tem obrigatoriedade por compra ou distribuição" dos imunizantes.
O alerta da AMM acontece, principalmente, após a morte de um bebê de dois meses por coqueluche. O óbito aconteceu em julho, em Poços de Caldas, no Sul de Minas.