Belo Horizonte confirmou os primeiros casos da variante Delta do novo coronavírus. A identificação foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As duas pessoas contaminadas voltaram recentemente de viagem ao Reino Unido e cumpriram o isolamento social em casa. Além dos dois casos na capital, Minas Gerais também confirmou infecção pela variante em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) foi notificado, em 11 de julho, sobre a chegada de um voo vindo do Reino Unido e iniciou o monitoramento dos passageiros para a detecção de possíveis casos.
Dois viajantes evoluíram para quadros suspeitos, como coriza e tosse. Eles passaram por exames do tipo RT- PCR para COVID-19, com material encaminhado ao Laboratório Municipal de Biologia Molecular. Após ser constatado os resultados positivos, as amostras foram direcionadas para o sequenciamento genético, tanto para o Laboratório da UFMG quanto para a Fundação Ezequiel Dias (Funed.
Nessa segunda-feira, a variante Delta foi confirmada. "Os passageiros evoluíram com melhora dos sintomas e mantiveram o isolamento domiciliar durante 14 dias. Nesse período eles tiveram contato apenas com um familiar que testou negativo", disse a Secretaria Municipal de Saúde.
“A Secretaria Municipal de Saúde segue realizando o monitoramento permanente da situação. A Prefeitura esclarece que é necessário manter as mesmas recomendações sanitárias como o uso correto de máscaras, evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência”, finalizou a Secretaria.
Monitoramento
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) afirmou que tem reforçado o monitoramento das variantes. “A Secretaria tem ampliado as ações de vigilância genômica do coronavírus e realiza amostragem de casos em diferentes municípios para investigação laboratorial”, afirmou.