O Corpo de Bombeiros retomou, no início da manhã deste domingo, às buscas por três pessoas que desapareceram depois que pedras que se desprenderam de um cânion em Capitólio, na Região Centro-Oeste de Minas, e atingiu lanchas. Sete pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.
As equipes dos bombeiros interromperam as buscas durante a noite por causa das condições do tempo e por motivos de segurança. Por volta das, 5h os militares voltaram para a represa onde os trabalhos foram retomados. Mais de 40 bombeiros trabalham na operação que conta com o apoio da Marinha.
Duas embarcações sofreram impacto direto da rocha: são elas a EDL, que teve 14 pessoas resgatadas com vida e a Jesus, que teve 10 pessoas resgatadas com vida. Outras duas embarcações sofreram impactos indiretos, e tiveram 18 resgates com vida, no total.
Passeios proibidos
Os passeios de lancha, na região onde aconteceu a queda de rocha no reservatório de Furnas, em Capitólio, na Região Centro-Oeste de Minas, foram proibidos pelo Executivo Municipal. A informação foi confirmada pelo prefeito da cidade, Cristiano Gerardão (Progressistas), na noite deste sábado (8).
De acordo com o prefeito, é a primeira vez que uma rocha com essas dimensões se desprende do paredão da represa de Furnas.
Investigação
Um inquérito foi aberto pela Marinha para apurar as circunstâncias do deslizamento de pedras que atingiu lanchas em Capitólio, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. A Polícia Civil também iniciou apuração.