A CPI da Caixa Preta que acontece na Câmara Municipal de BH aprovou, nesta quarta-feira (04), a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal do Diretor de Planejamento e Informação da BHTrans, Daniel Marx Couto.
O pedido foi aprovado por unanimidade pelos integrantes da Comissão — que investiga os contratos firmados entre as empresas de ônibus da capital e a Prefeitura de BH. Investigado pela CPI, Couto foi afastado por 90 dias de suas funções à frente da empresa.
Além de Marx, outras seis pessoas tiveram seus sigilos quebrados, entre eles o de Adilson Elpídio Daros, responsável por auditar os contratos firmados entre as empresas de ônibus e o município.
Nesta quinta-feira, vereadores da CPI vão firmar parceria com o Ministério Público de Contas, com o objetivo de ampliar as investigações dos contratos de ônibus da capital.
A prefeitura publicou, nesta quarta-feira, a formação de um comitê para apurar — entre outros — o valor das tarifas cobradas pelas empresas de ônibus de BH.