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Imagem: Reprodução / Instagram

Devido ao desabastecimento de água, Prefeitura de Paracatu decreta situação de calamidade pública

Decreto já entrou em vigor e vale pelo prazo de 180 dias


Por Victor Duarte

A Prefeitura de Paracatu, no Noroeste do estado, declarou situação de calamidade pública no município. Decisão foi publicada em decreto nesta quarta-feira (22).

Segundo o texto do documento, assinado pelo prefeito Igor Pereira dos Santos (DEM), os motivos que levaram o executivo a decretar o estado de calamidade pública foi a recorrência do desabastecimento hídrico municipal, sob responsabilidade da Copasa e o fato de os reservatórios estarem em níveis baixos

Com isso, de acordo com o decreto, "fica autorizada a mobilização dos órgãos municipais e a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta à estiagem e realização de campanhas de arrecadação de recursos"

O município também pode firmar contratos, sem a necessidade de licitação, para "a aquisição de bens necessários às atividades de resposta à falta de abastecimento de água, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários causados pela estiagem".

O decreto entrou em vigor nesta quarta-feira (22) na cidade e tem a validade de 180 dias

Por meio de nota, a Copasa afirmou que “as faltas de água registradas são decorrentes de situações pontuais, como vazamentos nas redes de distribuição. A companhia explica que, nessas ocasiões, técnicos precisam interromper o fornecimento para determinado setor da cidade para corrigir o problema.

“A empresa está comprometida com os paracatuenses, por isso, tem investido constantemente em melhorias. Em agosto, a Copasa iniciou a segunda etapa das obras de setorização, que divide a cidade em partes menores. Desta forma, não há necessidade de interromper a distribuição para todas as regiões em caso de manutenções nas redes, além de proporcionar maior agilidade na normalização do abastecimento”, diz a Copasa. 

A Companhia afirma que serão construídos aproximadamente 4.600 metros de redes de distribuição, duas elevatórias, implantados uma subestação de energia e dois reservatórios. A estimativa é que a obra, de mais de R$5 milhões, seja concluída em 12 meses. Na primeira etapa, executada entre 2018 e 2020, mais de R$4 milhões foram aplicados na construção de três elevatórias, cinco reservatórios e mais de 30 mil metros de redes de fornecimento de água.

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