O Sesi Minas rescindiu o contrato firmado com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) para a gestão da Sala Minas Gerais e do Espaço Mineiraria. O anúncio foi feito pelo pelo presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, nesta terça-feira.

O Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Compartilhada da Sala Minas Gerais e do Espaço Mineiraria foi assinado no início do mês, em meio a polêmica. Após a formalização do contrato, o Instituto Cultural Filarmônica (ICF) informou que não tinha conhecimento da assinatura do acordo.

Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) solicitou a suspensão dos efeitos da cessão, tanto da Sala Minas Gerais, quanto do Espaço Mineiraria.

Flávio Roscoe afirmou que o distrato já foi protocolado. “Queria dizer que a Fiemg entrou para ajudar. Prova maior, é que ontem mesmo, já que não somos bem-vindos, já protocolamos na Codemge o distrato. A Fiemg está retirando a sua proposta, que estava assumindo despesas, e entrar com gestão e sua capacidade gestacional. Então, neste momento, já protocolou o distrato e, agora, é um problema da Secretaria de Cultura, do Governo de Minas Gerais, da Condemge com a Filarmônica”, disse.

O presidente da FIEMG ainda destacou que a ideia era popularizar ainda mais o espaço cultural. "Poucos mineiros realmente conhecem a Sala Minas Gerais. Hoje, é um espaço reservado para um pequeno grupo. Ela pode, sim, dialogar com outros movimentos culturais. Essa era a proposta que a FIEMG iria colocar na mesa. Foi a primeira vez que eu vi alguém ser rechaçado sem, se quer, apresentar uma proposta", ressaltou Roscoe.