Os trabalhadores terceirizados das escolas de Belo Horizonte fazem uma paralisação nesta quarta-feira. Os funcionários das cantinas, faxina, portaria, e mecanografia, protestam contra as condições de trabalho. Nesta tarde, a categoria vai se reunir em assembleia.
Os trabalhadores são geridos pela Minas Gerais Administração e Serviços (MGS). A categoria alega sobrecarga de trabalho após o retorno presencial, principalmente para o cumprimento dos protocolos da Covid-19.
Reclamam do pagamento parcelado de benefícios, como tíquete de alimentação e vale transporte, da falta de uniformes e equipamentos de proteção individual, entre outras reivindicações.
A Rede 98 entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que respondeu por meio de nota: "A Prefeitura de Belo Horizonte informa que são cerca de 6.500 trabalhadores funcionários da MGS. Todas as escolas receberam recursos para suprir a eventual ausência de algum funcionário.
Nessa segunda-feira (15), a MGS, que é uma empresa estadual, propôs reajuste de 15% no salário dos funcionários".
A MGS também foi contatada e ainda não se posicionou sobre o tema.