O Ministério Público de Minas Gerais determinou nesta terça-feira (10/12), que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) remova moradores de 22 casas interditadas no bairro Monte Castelo, em Contagem, que foram afetadas por danos estruturais.

De acordo com as investigação, falhas nos serviços prestados pela Copasa, incluindo sucessivos rompimentos nas redes de água e esgoto, causaram comprometimento do solo e danos estruturais nas residências.

Segundo o MPMG, medidas para garantir a proteção dos direitos dos moradores afetados, bem como a reparação integral dos danos causados, deverão ser cumpridas no prazo de 72 horas.

A Copasa deve ainda arcar com os custos necessários para a retirada segura dos moradores e seus pertences, incluindo aluguéis ou diárias de hotéis, e ficará responsável pelo pagamento de IPTU e tarifas de água e luz dos imóveis interditados.

De acordo com laudos técnicos, o solo da região, em um raio de até 170 metros a partir do cruzamento das ruas Corcovado e Caraça, foram saturados, comprometendo a capacidade de suporte das casas, que tiveram fissuras, trincas e outros danos visíveis.