A ex-secretária de Planejamento e Gestão do Governo de Minas, Luísa Barreto (Novo), garante que vai disputar à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nas eleições de 2024. A afirmação foi dada durante sabatina, nesta terça-feira, no Central 98 1ª Edição. Luísa também falou sobre privatizações na capital mineira, transporte público, entre outros temas.
Na última semana, o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que a manutenção da candidatura da ex-secretária seria uma decisão dela. Disse, ainda, que Luísa Barreto seria uma boa puxadora de votos se candidatasse a vereadora. Nos bastidores políticos os rumores aumentam em relação a uma composição de chapa de Luísa com outro pré-candidato.
Porém, Luísa Barreto garante que segue na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). "Estou muito tranquila, e estou muito firme na candidatura. Importante explicar para as pessoas, que às vezes tem uma visão diferente de política, muito acostumado com a política tradicional. Mas, tanto o partido Novo, quanto o governador Romeu Zema, são muito diferentes. Primeiro, o Novo é um partido em que a participação é diferente de outras siglas, e eu estou na política há algum tempo”, disse.
“E o governador Romeu Zema não é um governador que fica o tempo todo fazendo política. Vários políticos, em ano eleitoral, param a vida para fazer política. O governador gosta de fazer gestão. Ele está preocupado com os problemas de Minas Gerais. O que está fazendo agora é o que faz de melhor que é fazer gestão e tem deixado que a gente faça essa discussão política junto com o partido”, completou.
Privatização
Luísa Barreto indica que poderá conceder à iniciativa privada alguns ativos e serviços de Belo Horizonte, como os parques.
“Quando a gente fala de privatização, ou outros modelos de passar para o privado a gestão do serviço público, a gente não faz isso por um apelo ao conceito. A gente fala em privatizar e fazer concessão, pois muitas vezes esses modelos são melhores para prestar o serviço público do que a gestão direta pelo poder executivo, e os governos. Então, a gente tem sim uma lógica de passar para o privado sempre que se mostrar eficiente. Belo Horizonte precisa sim de trazer mais privados para a gestão. Para a gestão de seus parques, de suas praças. Isso quer dizer, privatizar é cobrar tarifa? Não. Isso quer dizer fazer concessões que sirvam ao público e que melhorem os serviços”, disse.
Transporte público
A pré-candidata avalia como “péssimo” o transporte público de Belo Horizonte. Para ela, a solução seria uma boa gestão para cobrar eficiência das empresas de ônibus. “A prefeitura prometeu que teria pulso firme no transporte e não teve. Se tivesse pulso firme não estaria essa bagunça que a gente vê hoje. Agora, não tem pulso firme, pois tem acordo com os empresários de ônibus que a gente sabe quais são. Na última semana a gente viu a prefeitura liberando mais R$ 350 milhões para as empresas de ônibus, enquanto a população fica aí a ver navios”, comentou.