O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, será concedido para a iniciativa privada. O edital de concessão foi publicado na última sexta-feira (30) e está aberto a consulta por dois meses.
Prevista para um período de 30 anos, a expectativa é que com a concessão sejam viabilizados, entre outros benefícios, incrementos na eficiência operacional e aperfeiçoamentos no nível geral dos serviços prestados no aeroporto, além da expansão da capacidade de geração de receitas.
Para o secretário de estado de infraestrutura e mobilidade, Fernando Marcatto, que participou do Central 98 na manhã desta terça-feira (03), é uma pena que um aeroporto tão icônico no Brasil como o da Pampulha, localizado numa área tombada pelo patrimônio histórico mundial seja tão pouco utilizado. “O objetivo dessa concessão é justamente criar um instrumento que permita que os investimentos possam ser feitos e que o aeroporto vire uma referência tanto para o turismo de negócios e que ao longo da concessão ele se torne o maior aeroporto de aviação executiva do país ajudando também no turismo de evento e de entretenimento”, disse o secretário.
O Aeroporto da Pampulha hoje pode receber apenas voos de aviação executiva e voos regionais por força de uma restrição federal. O edital de concessão prevê que se essa restrição for derrubada, o aeroporto poderá voltar a operar voos interestaduais. Segundo o secretário, mesmo com a limitação para voos executivos e voos comerciais regionais, há interesse por parte da iniciativa provada em operar o aeroporto, como ocorreu no estado de São Paulo, onde 22 aeroportos regionais atraíram interessados e foram concedidos nos mesmos moldes em que se pretende fazer no Aeroporto da Pampulha.