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Imagem: Jornalismo SES-MG

'Pandemia está controlada', afirma secretário de Saúde de Minas

Médico Fábio Baccheretti afirmou que o estado incentiva medidas de controle, como o reforço do uso de máscaras


Por Déborah Lima

Apesar do aumento de casos de COVID-19 em Minas Gerais, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, afirmou que a “pandemia está controlada”. A declaração foi dada nesta quinta-feira (26), durante coletiva de imprensa.

“Observamos aumento de casos, mas internações e óbitos não aumentaram”, afirmou. O estado já ultrapassou a marca de 3 milhões de confirmações de COVID.

Dados apresentados pela Secretaria de Saúde mostram que a positividade está baixa. Isso significa que a maioria das pessoas que fazem teste tem resultado negativo.

O secretário ainda comentou a situação das crianças no estado. Atualmente, elas são responsáveis por 38% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No entanto, a minoria deles é de COVID.

“Agora a COVID passa a ter caráter sazonal, que aumenta em períodos de outono e inverno. O que está acontecendo agora não é nada além do esperado. Não é o caso de uma 4ª onda (de casos de COVID)”, acrescentou.

Máscaras

Enquanto algumas cidades, como Betim e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, anunciam a volta da obrigatoriedade de máscaras em alguns estabelecimentos, o secretário afirmou que ainda não é o caso de criar medida restritiva para todo território mineiro, mas deixa claro que os municípios têm autonomia para tomada de decisões.

“O estado sempre vai apoiar medidas de maior controle. Toda época de outono e inverno pode ser necessária. Quem estiver gripado, criança ou não, tem que usar máscara”, incentivou. “Minhas filhas têm menos de 5 anos e elas usam máscara na escola, mesmo sem ser obrigatório. É uma rotina que deve continuar por anos.”

Vacina

Baccheretti destacou que a cobertura vacinal é a principal arma contra a doença respiratória.

"De modo geral, o estado tem 82% de cobertura da primeira dose entre maiores de 18 anos e 70% entre as crianças de cinco a 11 anos. Mas doses de reforço em adultos têm sido negligenciadas em muitas regiões. Apenas 260 municípios registram mais de 70% de cobertura da dose de reforço. No caso da segunda dose infantil, em média 50% dos pais estão desconsiderando a aplicação", detalhou.

Por isso, o secretário afirmou que tem incentivado prefeituras a criarem postos de vacinação no caminho das pessoas, seja em parques, praças ou escolas, por exemplo.

Ele ainda reforçou o pedido para que a população tome vacina contra gripe, sarampo e poliomielite, pois a cobertura vacinal ainda permanece abaixo do esperado.

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