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Imagem: PCMG/Divulgação

Polícia impede adoção ilegal de recém-nascido em hospital de Belo Horizonte

Um homem de 52 anos foi preso


Por Larissa Reis

A Polícia Civil de Minas Gerais impediu, nessa quarta-feira (22/1), a adoção ilegal de uma criança em um hospital de Belo Horizonte. Um homem de 52 anos, suspeito de registrar a criança como filho dele, foi preso pelos agentes.

De acordo com a delegada Carolina Bechelany, chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), a denúncia chegou à polícia de forma anônima.

"Recebemos a informação de que uma mãe internada em um hospital no bairro Tupi B estaria negociando a entrega de seu filho recém-nascido para um terceiro”, contou, ao acrescentar que “esse tipo de prática é considerada crime e prejudica o sistema legal de adoção".

Segundo o delegado responsável pela investigação, Diego Lopes, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), a mãe, em situação de vulnerabilidade, combinou com o suspeito e a esposa dele que entregaria a criança para que eles a criassem como se fosse sua.

“O homem registrou o bebê como filho, mas, na manhã de ontem, o verdadeiro pai apareceu no hospital e descobriu a situação”, disse o investigador.

O homem chegou a custear um exame de ultrassom da gestante, mas não foram encontradas evidências de que houve pagamento para a entrega da criança.

"Assim que recebemos a informação, nossa equipe foi até o local para averiguar os fatos. Conseguimos identificar que o homem já havia registrado o bebê como seu, utilizando informações falsas. Ele foi localizado próximo ao hospital e preso em flagrante", explicou a chefe da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), delegada Renata Ribeiro Fagundes.

A mãe da criança também foi ouvida e declarou que decidiu entregar o bebê devido à situação financeira da família. "Em casos como esse, a orientação é procurar o hospital e informar a intenção de entregar a criança para adoção de forma legal, garantindo os direitos do recém-nascido e evitando implicações criminais", informou a chefe da Dopcad.

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