Com a ideia de que “é na seca que se combate os efeitos da chuva”, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, apresentou, nesta quarta-feira (8), um programa que prevê 200 obras em encostas em áreas de alto risco geológico.
Serão investidos R$ 118 milhões para o Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico, que, segundo a prefeitura, deve beneficiar 245 mil pessoas que moram em áreas afetadas durante o período chuvoso.
A previsão é de conclusão até o fim de 2023, sendo, pelo menos, 70 obras concluídas ainda este ano.
De acordo com Leandro César Pereira, secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, serão construídos muros de reparação para estabilizar encostas. Para isso, será necessário o reassentamento de algumas áreas entre os 800 locais para reestruturação.
Devem receber as intervenções todas as regionais da capital, incluindo regiões críticas, como, no Barreiro: Vila Cemig, Vila Mangueiras e Vila Bernadete. Além disso, a Pedreira Prado Lopes e o Morro das Pedras também estão no radar.
Segundo o coronel Waldir Vieira, subsecretário de Defesa Civil de BH, o órgão atendeu 3 mil ocorrências relacionadas a risco geológico nos últimos 10 anos. “Nossa meta é ter zero ocorrências de chuvas”, afirmou.