Minas Gerais pode ter o primeiro caso da variante ômicron, da Covid-19, por contaminação comunitária, o que significa que a nova cepa já circula em território mineiro. A Prefeitura de Extrema, no Sul de Minas, confirmou um caso da nova variante. A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) afirma não ter sido notificada sobre o caso.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Extrema afirmou que, ao longo da semana, casos suspeitos da variante começaram a ser investigados. “Amostras de casos positivos e suspeitos foram enviadas para a busca dessa variante e efetivamente foi comprovada a existência da Ômicron em nossa cidade no último dia 20 de dezembro. É importante ressaltar que a contaminação é comunitária, sendo importante redobrar os cuidados de prevenção à Covid-19”, alertou.
Em Minas Gerais, três casos da variante já foram confirmados. Porém, todos são importados de outros países. Os pacientes são um casal que veio da África do Sul e uma mulher que chegou de Moçambique, ambos países do continente africano, onde a variante foi encontrada pela primeira vez.
Em todo o Brasil, 27 casos foram registrados. As infecções aconteceram em São Paulo (16), em Minas Gerais (3), em Goiás (4), no Distrito Federal (2), no Rio Grande do Sul (1) e no Rio de Janeiro (1).
Em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que não foi comunicada, e não realizou o sequenciamento genético de amostra para identificação da variante Ômicron. "Os casos confirmados permanecem três, que foram confirmados na sexta-feira (17/12), a partir do sequenciamento genético realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed)", informou a pasta..