O ex-secretário de saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, pode ser indiciado por improbidade administrativa no caso da vacinação irregular de servidores contra a Covid-19. Foi o que sugeriu o relatório do deputado estadual e relator da CPI dos Fura-Filas, Cássio Soares (PSD), apresentado na manhã desta quinta-feira.
O texto ainda será analisado em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta tarde. Se aprovado, a denúncia segue para avaliação do Ministério Público.
No relatório final, o relator recomendou, ainda, o indiciamento do ex-secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, ex-chefe de gabinete, João Pinho, e da subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaína Passos.
O deputado cobra, ainda, aplicação do mínimo constitucional em saúde, que é 12%. Segundo ele, o Estado não aplicou R$ 1 bi em 2020, ano de pandemia. A dívida com municípios é de R$ 6,8 bilhões.