O aumento no número de casos de Covid-19 em Belo Horizonte vem preocupando os professores da rede municipal. Diante da alta, o Sindicato dos Trabalhadores da Rede Pública Municipal (Sind-REDE) solicitou à prefeitura suspensão da volta às aulas presenciais. O ano letivo tem início em 3 de fevereiro.
Em documento, o Sindicato solicita seis medidas à administração municipal. São elas:
- Atrasar o retorno presencial das atividades letivas;
- acelerar a vacinação das crianças;
- tornar obrigatória a apresentação do cartão de vacinação de estudantes e trabalhadores;
- ter uma ação direcionada para os que se negarem a vacinar;
- garantia de máscaras N95 ou PFF2 aos trabalhadores para atuarem presencialmente;
- que a PBH institua um plano de testagem por amostragem de forma regular, para que haja de fato o controle da evolução pandêmica.
A Prefeitura de Belo Horizonte se baseia no Matriciamento de Risco (MR) para tomar as decisões em relação a abertura ou fechamento das escolas. Esse índice é medido pela incidêcia de Covid-19 a cada 100 mil habitantes e sua tendência e a taxa de mortalidade. Atualmente, o valor está em 68%, considerado nível moderado.
Neste percentual, a recomendação é o retorno às aulas presenciais para indivíduos até 18 anos de idade.
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que “essas questões já estavam na pauta da reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, que será realizada nesta quarta-feira, dia 26 de janeiro”.
Medidas restritivas
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, convocou uma coletiva para falar sobre o combate à Covid-19 no município.
Fala à imprensa acontece nesta quarta-feira (26) às 15h, e vai contar com a presença do Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e membros do Comitê de Enfrentamento à Covid-19.
A coletiva já havia sido anunciada, na semana passada, pelo Dr. Jackson. Em fala à imprensa, na quinta-feira, o secretário chegou a dizer que não descartaria adotar novas restrições no município, caso os números da Covid não se alterassem. A variante Ômicron é a maior preocupação, neste momento.