Vereadores de Belo Horizonte se encontraram, na tarde desta segunda-feira, com os representantes dos táxis-lotação e também dos ônibus suplementares. Foi acordado 11 pontos para a melhoria dos serviços. As duas categorias também vão receber um subsídio com valores empenhados pelo Executivo e o Legislativo. Em contrapartida, haverá mudanças na forma de pagamento dos táxis, aumento de viagens dos microônibus, e congelamento das tarifas até 2023.
De acordo com o vereador Gabriel (Sem partido), entre os pontos acordados está a criação de um grupo de estudo, entre a Transfácil e o táxi-lotação para inovação no formato de pagamento ao usuário. O repasse de R$ 900 mil ao sistema pelos próximos três meses. Os motoristas também devem passar a aceitar cartões de débitos ou crédito, além de Pix, como forma de pagamento.
Em relação aos ônibus suplementares, o entendimento foi de um subsídio de R$ 8 milhões até março de 2023, redução da taxa sobre bilhetagem eletrônica paga a Transfácil de 7,58% para 5,08%.
“Em contrapartida, haverá aumento de 15% nas viagens, e outros 15% de veículos que circulam em vilas e favelas. Além disso, o valor da tarifa será congelado até 2023”, explicou o vereador Gabriel.
Segundo ele, os pontos serão discutidos com a Prefeitura de Belo Horizonte para depois ser levado à Câmara Municipal. “Alguns dos acordos vão estar no outro projeto de lei de repasse do subsídio às empresas de transporte público da capital mineira”, comentou.
Reunião na PBH
O projeto de lei que prevê o pagamento de subsídio $ 237 milhões para as empresas de ônibus de Belo Horizonte será apresentado aos vereadores nesta terça-feira. O prefeito Fuad Noman (PSD) vai participar do encontro, marcado para 9h, na sede do executivo municipal.
As empresas de ônibus de Belo Horizonte vão receber um subsídio de R$ 237 milhões. O valor será repassado pela Prefeitura e também pela Câmara Municipal. Os pagamentos serão realizados no prazo de um ano, sendo a última parcela quitada em março de 2023.