A Polícia Civil descartou culpados no desabamento de rocha que terminou em 10 mortes em Capitólio, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.
Conclusão das investigações foi divulgada nesta sexta-feira. “Para a Polícia Civil, não houve ação humana que tem nexo causal com a queda [da rocha]” afirmou o delegado Marcos Pimenta, que chefia as investigações em Capitólio.
Entretanto, as autoridades reforçaram a importância da implementação de ações de fiscalização e monitoramento de formações rochosas da região.
O inquérito
De acordo com a Polícia Civil, mais de 50 pessoas foram ouvidas, entre testemunhas; turistas, empreendedores, representantes do poder executivo e engenheiros. O inquérito conta, ainda, com perícias e documentos públicos. Outro ponto importante do inquérito é o laudo geológico.
A tragédia aconteceu em 8 de janeiro. O deslizamento de uma rocha do cânion do Lago de Furnas, uma das principais atrações turísticas da região, atingiu lanchas. Todos os mortos estavam em uma única embarcação.
Além dos mortos, pelo menos 24 vítimas precisaram de socorro em unidades de saúde, algumas com fraturas e escoriações.