Os governos de Minas Gerais e Espírito Santo, além da União, analisam a nova proposta apresentada pelas mineradoras Samarco, Vale, e BHP Billinton, de repactuação dos danos socioambientais do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. As empresas ofereceram pagar R$ 140 bilhões.
Na nova proposta, as mineradoras incluem R$ 37 bilhões em valores já investidos em reparação e compensação. Além disso, prometem um pagamento em dinheiro de R$ 82 bi em 20 anos ao Governo Federal, aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, e R$ 21 bilhões em obrigações a fazer.
“Nesse sentido, consideramos o acordo de Brumadinho uma referência importante, com muitos resultados positivos constatados desde a sua assinatura, em 2021, que evidenciam que um acordo feito de forma responsável é capaz de corrigir injustiças que perduram”, finalizou.
O novo valor foi apresentado ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) dias após os governos de Minas Gerais , Espírito Santo, e a União, apresentarem uma proposta de R$ 109 bi sem incluir os valores já gastos pelas empresas.