Os vereadores da Câmara de Belo Horizonte vão analisar, nesta sexta-feira, o veto do prefeito Alexandre Kalil (PSD) ao projeto de lei que queria colocar as atividades físicas no rol de serviços considerados essenciais.
Para rever ou manter o veto, é necessário o quórum de 3/5 dos membros da Câmara.
Ao vetar o projeto, o prefeito afirmou que considerou a proposição inconstitucional. Segundo ele, ela transgride norma geral editada pela União sobre proteção e defesa da saúde.
Kalil argumentou, ainda, que a decisão teria que ser tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid, com base em critérios científicos e análises estratégicas, para determinar se tais providências são necessárias e suficientes para salvar vidas.
O texto, de autoria do vereador Professor Juliano Lopes (PTC), havia sido aprovado no dia 14 de junho com 36 votos a favor e 4 contra e previa a autorização da prática de exercícios em academias e praças públicas.