Moradores de Belo Horizonte vão ter que encarar uma alta salgada no IPTU, em 2022. Tributo sobre a propriedade territorial e predial urbana vai ficar 10,4% mais caro, no ano que vem.
Entretanto, para CDL/BH, entidade que representa o comércio da capital, o congelamento do IPTU se faz necessário para que a economia da cidade continue girando. A medida foi solicitada em ofício enviado ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) e à presidente da Câmara Municipal, vereadora Nely Aquino (Podemos).
“O congelamento do IPTU é essencial, considerando os inúmeros prejuízos e perdas financeiras ocorridos nos anos de 2020 e 2021 por conta da pandemia. O não reajuste dos valores de tributos, como o IPVA e o IPTU, é necessário para a recuperação da economia municipal, do comércio e da geração de empregos”, pontuou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Para o pedido, a CDL/BH segue o exemplo de outros municípios que congelaram o IPTU em face à pandemia da Covid-19, a exemplo de Porto Alegre, Curitiba e Campo Grande.
Para Souza e Silva, o Executivo Municipal precisa seguir o exemplo do Governador Romeu Zema (Novo), que anunciou nesta quarta-feira (29) o congelamento do IPVA 2022.
“O prefeito Alexandre Kalil mostrou-se favorável ao congelamento do IPVA, pois, a prefeitura está preparada para a queda da arrecadação. Com essa decisão, acreditamos que o congelamento do IPTU será facilitado. Como ele mesmo disse, ‘É hora do sacrifício do poder público. O comércio, o transporte e o usuário já se sacrificaram’. Sabemos que a administração municipal possui condições de promover o congelamento do IPTU e, assim, contribuir para a retomada de nossa economia”, finaliza Souza e Silva.