Mais otimistas com o cenário econômico e sanitário, os belo-horizontinos pretendem investir R$ 110,10 por presente neste Natal. O valor representa um crescimento de 15% no tíquete médio em comparação a 2020, quando o consumidor gastou R$ 95,71. Esses dados fazem parte da pesquisa de intenção de compras e vendas realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), entre os dias 3 e 23 de novembro. A expectativa da entidade é que a data injete na economia da cidade, ao longo do mês de dezembro, R$ 3,29 bilhões. O montante representa um crescimento de 1,75% nas vendas em relação ao mesmo período do último ano.
De acordo com o levantamento, 72,8% dos moradores da capital mineira vão presentear neste Natal, o que significa um crescimento de 2,3% frente a 2020, quando o índice registrado foi de 70,5%. Em relação à quantidade de presentes, a maioria (12,3%) planeja comprar dois. Os que terão uma lista maior, com três itens, são 7,7%. Já os que vão adquirir quatro presentes representam 7,3% (e estão empatados com quem vai comprar somente um), e os que vão levar para a casa cinco itens soma 6,8%.
Lojas físicas lideram preferência
Com a flexibilização das restrições, o comércio físico retoma sua força e promete ser o lugar preferido de 63,1% dos belo-horizontinos para realizar as compras de fim de ano. Neste recorte, 35,4% são referentes às lojas de shopping, 16% lojas de rua em centro comercial e 11,7%, estabelecimentos de comércio de bairro. Já 32,5% afirmam que vão fazer as compras pela internet.
Roupas no topo da lista
No que depender dos consumidores, os itens de vestuário vão liderar o pódio dos presentes neste Natal. Confira abaixo o ranking de preferência*.
– Roupas: 69,4%
– Brinquedos: 42,7%
– Calçados: 31,6%
– Cosméticos: 21,8%
– Joias e bijuterias: 18,4%
– Livros: 13,6%
– Utensílios domésticos/itens de decoração: 9,2%
– Ainda não sabem: 8,3%
– Acessórios (bolsas, mochilas, carteiras, cintos): 7,8%
– Jogos eletrônicos: 5,8%
– Bebidas alcóolicas / cestas, panetones: 4,9%
– Material esportivo: 4,9%
– Cama, mesa e banho: 3,4%
– Eletrônicos (smartphones, tablets, computadores): 2,9%
– Eletrodomésticos: 1,0%
– Móveis: 1,0%
Pagamento à vista para evitar dívidas
Desde o início da pandemia, os consumidores estão mais temerosos em relação às dívidas, por isso, neste Natal, a maioria (64,5%) pretende pagar as compras à vista.
Nesta forma de pagamento estão inclusas ferramentas como cartão de débito (28,6%), à vista no cartão de crédito (22,8%), dinheiro (12,6%) e pix (0,5%).
Já os que pretendem parcelar o pagamento no cartão de crédito próprio ou da loja, representam 35,5% dos consumidores.
Outro fator importante registrado pela pesquisa: o gasto médio com o cartão de crédito será de R$ 150,36, já no cartão de débito, o valor médio será de R$ 94,40.
Valor médio por presente
O levantamento da CDL/BH revelou que dentre os principais presentes do Natal, os calçados possuem o maior tíquete médio, R$ 100,38. Em seguida estão as roupas, com valor médio de R$ 96,50 e brinquedos, com R$ 87,50.
Pesquisa de preço antes da compra
Segundo o levantamento, a maioria dos belo-horizontinos (68%) sempre pesquisa os preços dos presentes com antecedência. Em contrapartida, 10,2% afirmam nunca fazer análise.
Os que quase sempre estão de olho nos preços são 8,3%; 7,3% raramente pesquisam e 6,3%, às vezes.
Prós e contras na hora de comprar
A pesquisa perguntou aos consumidores, quais são os pontos que mais os atraem na hora de comprar e também quais são as dificuldades. Confira o resultado:
O que atrai:
– Preço: 66,5%
– Bom atendimento: 29,9%
– Qualidade do produto: 10,8%
– Promoções e sorteios: 8,6%
Dificuldades:
– Lojas cheias: 37,4%
– Atendimento ruim: 24%
– Preço alto: 8,1%
Com ceia, mas sem amigo oculto
Os belo-horizontinos estão dispostos a celebrar o Natal em ceia com família e amigos. Mas, o tradicional amigo oculto não está na agenda de compromissos da data da maioria. 67,5% afirmam que não vão participar da brincadeira.
Já entre os que pretendem entrar na dinâmica (32,5%), a maioria (70,3%) irá participar de apenas um amigo oculto, sendo que o valor médio do presente deverá ser de R$ 63.
Para a ceia de Natal, 79,5% dos consumidores pretendem desembolsar, em média, R$ 171,44. Quem pretende presentear terá um gasto maior nas comemorações (R$ 182,55) em relação aos consumidores que não irão (R$ 124,42).
Os principais motivos de quem não pretende comemorar no Natal 2021 são corte nos gastos (16,7%), desemprego (18,5%) e não tem costume de comemorar (18,5%).
Para celebrar o Natal, os belo-horizontinos irão fazer as seguintes escolhas:
– Ceia de Natal: (em casa/casa de família ou amigos): 66,8%
– Almoço de Natal: 12%
– Almoço em restaurante: 0,7%
20,1% dos entrevistados disseram que não vão comemorar e 0.4% não souberam responder.