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Imagem: Agência Content Box

Unesco reconhece os modos de fazer do queijo artesanal de Minas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Decisão foi tomada nesta quarta-feira (4/12) e é a primeira vez que um estado tem um produto alimentício na lista da entidade


Por Redação

O queijo feito em Minas agora é do mundo. A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) reconheceu, nesta quarta-feira (4/12), que os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A decisão veio em uma reunião em Assunção, no Paraguai.

Entre os critérios destacados pela Unesco estão as técnicas desenvolvidas ao longo de 300 anos pelos pequenos produtores rurais do Estado, como o uso do pingo, soro que sobra da produção do dia anterior. Com o anúncio, Minas é o primeiro estado do Brasil a ter um produto alimentício na lista da Unesco.

Daniel Queiroga: Modos de fazer o queijo Minas artesanal: agora patrimônio mundial que impulsiona a economia mineira

Governador celebra conquista

(Reprodução / Twitter)

A decisão foi celebrada pelo governador Romeu Zema (Novo). Por meio de suas redes sociais, ele destacou que a tradição do queijo movimenta a economia mineira.

"É nosso e tá conquistando o mundo inteiro! Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal agora são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco! Uma tradição dos nossos produtores de queijo que há mais de 300 anos nos enche de orgulho e gera emprego e renda para os mineiros", afirmou Zema.

Minas Gerais conta com cerca de nove mil produtores de Queijo Minas Artesanal, que geram aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. A produção anual é de cerca de 40 mil toneladas, com uma renda gerada que ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.

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