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Imagem: Reprodução/Site Sinpro

Professores da rede particular de BH podem iniciar greve nesta terça-feira

Categoria tem assembleia marcada às 10h para decidir próximos passos da paralisação


Por Carol Torres e João Henrique do Vale

Os professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte cruzam os braços por 24 horas nesta terça-feira (23). Uma assembleia da categoria está marcada para às 10h na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os profissionais estão insatisfeitos com as propostas de mudanças na carreira que está sendo feita pelos donos de escolas. Os educadores não descartam iniciar uma greve por tempo indeterminado. 

Segundo o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro), os donos de escolas querem retirar o desconto da bolsa de quem atrasar a mensalidade, aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária dos professores sem ter de indenizá-los, incluir na Convenção uma cláusula chamada de “controle alternativo de jornada”, que cria uma oportunidade para a escola não registrar nem pagar horas extras dos professores, entre outros pontos prejudiciais.

O patronal também quer dividir a categoria, ao propor uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) diferente para os docentes do ensino superior. Em relação ao reajuste, eles ofereceram 5% para a educação básica e 4% para o ensino superior – percentuais abaixo da inflação oficial.

Os docentes reivindicam recomposição salarial de acordo com a inflação acumulada desde 2020 e um ganho real de 5% (total de 25,23%), manutenção dos direitos previstos na CCT, regulamentação do trabalho virtual, entre outros pontos de valorização profissional.

Posicionamento Patronal

Em nota, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) afirmou que "as interações com os sindicatos representativos dos profissionais que trabalham nas instituições particulares de ensino se encontram em plena negociação".

O Sinep-MG afirmou, ainda, que as escolas estão impactadas financeiramente pelas consequências da pandemia, incluindo a transferência de alunos para a rede pública por conta da crise econômica. 

 “Entendemos que, com o histórico de bom senso que possuímos nessas tratativas, e face aos desafios enfrentados por todos neste contexto – instituições particulares de ensino, professores e demais profissionais – chegaremos a um bom termo nessas negociações”, diz a nota. 

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