Argentina anunciou nesta quarta-feira, 5, a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo os passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A decisão do governo de Javier Milei já era prevista, assim como a possível retirada do Acordo de Paris e a remoção do feminicídio do Código Penal do país.
De acordo com a Casa Rosada, a saída da OMS é motivada por "profundas diferenças sobre a gestão sanitária durante a pandemia, que resultou no confinamento mais amplo da história da humanidade". O porta-voz do governo também declarou que a Argentina não permitirá "que um organismo internacional interfira em nossa soberania".
Segundo o jornal La Nacion, outra justificativa para a decisão é o custo para se manter como membro da organização, que é de aproximadamente 10 milhões de dólares por ano. Além disso, o governo acredita que é preciso considerar os gastos com salário, diárias e assessores do representante argentino na entidade.