Um dos assuntos mais comentados na imprensa mundial é o acordo que tirou da prisão o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. O jornalista e ativista australiano é acusado de vazar milhares de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos. Ele estava detido no Reino Unido desde 2019.

Assange criou o WikiLeaks em 2006. Trata-se de um grupo de ativistas que, na segunda metade dos anos 2000, foi responsável pelo vazamento de 700 mil documentos classificados do país norte-americano. Diante das acusações, o australiano ficou sete anos em exílio na Embaixada do Equador em Londres, antes de ser preso de forma definitiva.

Para falar sobre esse assunto, o 98 Talks desta segunda-feira (25) convidou o jornalista e ex-presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça, Jamil Chade. O colunista do Uol News fez uma entrevista exclusiva com Julian Assange e trouxe detalhes acerca do tema.

“Estive três vezes com o Assange. Duas delas foram antes da prisão. A outra vez foi após um convite que ele me fez na Embaixada do Equador em Londres, local em que ele buscava refúgio antes de ser preso. Nesse dia ele deu uma longa entrevista. Justamente em um momento muito crítico. Porém, veja como é curioso. O debate da internet em 2013 não era a da regulação e também não era a das fake news e disseminação do ódio. Ele estava preocupado com a internet como instrumento de monitoramento por parte dos governos”, explica Chade.

Assista a entrevista completa vo vídeo abaixo: