O TikTok deixou de funcionar nos Estados Unidos na noite do último sábado (18/1), poucas horas antes de uma lei que proíbe a plataforma entrar em vigor. Apple e Google já removeram a rede social de sua loja de aplicativos.
A decisão, confirmada pela Suprema Corte, exige que a empresa-mãe chinesa, ByteDance, venda o aplicativo para uma companhia norte-americana, para operar no país, devido a preocupações com segurança nacional.
A legislação foi aprovada com apoio bipartidário no Congresso e sancionada pelo presidente Joe Biden. A Suprema Corte decidiu que os laços do TikTok com a China representam um risco legítimo à segurança do país, considerando o acesso a dados sensíveis de usuários. Apesar disso, usuários e influenciadores americanos expressaram frustração, pois muitos dependem do aplicativo para negócios e comunicação.
O futuro do TikTok agora está nas mãos do presidente eleito Donald Trump, que vai assumir o cargo nesta segunda-feira (20/1). A ByteDance, ainda não aceitou ofertas de compra e então Trump sugeriu uma possível suspensão temporária de 90 dias para buscar uma solução que permita o retorno do aplicativo.