Desde segunda-feira, 29, venezuelanos protestam nas ruas contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Panelaços, incêndios e a derruba de estátuas de Hugo Chavés marcaram o primeiro dia após os resultados.
Ao menos sete mortes foram contabilizadas. Na tarde de domingo, um homem de 40 anos foi baleado e morreu após tiros serem disparados contra eleitores na cidade de Guásimos.
O Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que, até o momento 749 pessoas foram presas durante os protestos. A maioria dos presos serão indiciados por "terrorismo".
Ainda nesta terça-feira, 30, o partido de oposição da Venezuela Vontade Popular confirmou que o coordenador do partido, Freddy Superlano, havia sido detido.
A líder da oposição, Maria Corina Machado, afirmou que pode provar fraude na reeleição de Maduro.
Ela ainda pediu que a população "se unisse em assembleias populares" na tarde desta terça-feira.