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Imagem: Agência Brasil/ Divulgação

Ministério da Saúde volta atrás e libera vacinação de adolescentes

O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz


Por João Henrique do Vale

A vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades está novamente liberada em todo o país.  O Ministério da Saúde voltou atrás e decidiu revogar a suspensão da imunização de pessoas destas faixas etárias. O anúncio foi feito,  na noite desta quarta-feira, pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz,  durante uma Live. 

Ao anunciar a suspensão da vacinação na última semana,  o ministro Marcelo Queiroga citou o caso de um adolescente que teria morrido após receber a vacina.  Porém, o Governo de São Paulo,  onde a jovem morava, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já haviam descartado qualquer relação entre a morte e os imunizantes. 

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as linhas de investigação apontam que não há relação entre a vacinação de adolescentes e o óbito de um jovem em São Paulo. Por isso, decidiram que é seguro retomar a imunização de adolescente no Brasil. 

“Concluímos  que os benefícios da vacinação de adolescentes são maiores do que eventuais riscos dos efeitos adversos, então vamos retomar a imunização deste grupo”,  disse Rodrigo Cruz. 

Investigação 

Na segunda-feira,  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu que a morte da adolescente de 16 anos, em São Bernardo do Campo, não teve "relação causal" com a dose da vacina da Pfizer que ela havia recebido uma semana antes. Em nota, o órgão afirma que os dados analisados em parceria com o governo de São Paulo "foram considerados consistentes e bem documentados".

Uma análise feita por 70 especialistas e sob supervisão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu na última sexta-feira, 17, que a vítima era portadora de uma doença autoimune, grave e rara, conhecida como Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT).

O diagnóstico apontou que a PTT não tem "uma causa conhecida capaz de desencadeá-la" e "não há como atribuir relação causal" entre ela e as vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer.

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