Depois de dominar as cidades do Brasil, a Uber partiu para as estradas. A empresa começou a oferecer transporte coletivo rodoviário no seu aplicativo, inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro.
O modelo se assemelha ao de concorrentes como a Buser, por meio de viagens fretadas por usuários que queiram compartilhar um ônibus executivo para deslocamento conjunto.
Segundo a empresa, a ideia é "criar uma alternativa que combine conforto e acessibilidade, especialmente em áreas metropolitanas de alta demanda", e os ônibus utilizados contam com ar-condicionado, assentos reservados e um número limitado de passageiros.
Segundo a empresa, a ideia é "criar uma alternativa que combine conforto e acessibilidade, especialmente em áreas metropolitanas de alta demanda", e os ônibus utilizados contam com ar-condicionado, assentos reservados e um número limitado de passageiros. Ainda de acordo com a empresa, a expansão para outras regiões do país vai depender "dos resultados iniciais e de aceitação do público."
O serviço funciona dentro do próprio aplicativo, onde o usuário pode verificar os horários e rotas disponíveis. A reserva é feita de forma semelhante a uma corrida comum, e os custos são compartilhados entre os passageiros.
Controvérsia
No que depender da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), porém, o serviço não deverá ter vida fácil no Brasil. O órgão obteve, há cerca de um mês, a autorização da Justiça Federal para fiscalizar e aplicar multas em empresas que prestam serviços similares, como a Buser.
Já o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em junho, que serviços de fretamento de veículos por aplicativo são considerados irregulares e configuram concorrência desleal com as empresas tradicionais de transporte interestadual de passageiros.