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Imagem: Reprodução / Bandeirantes

Kalil e o "faça o que eu digo, não faça o que eu faço"

Candidato ao governo de Minas abraçou a hipocrisia de vez ao criticar a ausência de Zema no debate da Band


Antônio Claret Jr.

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Advogado e colunista do programa 98 Talks


Como se chama a pessoa que fala uma coisa e faz outra? 

No último domingo (7), o eleitor mineiro se deparou com o primeiro debate entre candidatos ao governo do estado. Na oportunidade, uma ausência chamou a atenção: a do atual governador, Romeu Zema (Novo)

Já era de conhecimento geral o fato de que Zema havia passado por uma indisposição há poucos dias, e havia o risco de sua ausência. Ora, é razoável que uma indisposição que afeta a agenda do mandatário, afete também a agenda do candidato.

Mas o principal desse tema não foi indisposição, mas sim o quanto isso incomodou um candidato: Alexandre Kalil.

O ex-cartola e ex-prefeito de BH disse que “o que temos é gente ausente, sempre ausente” ao comentar sobre o governador. 

Kalil parecia muito incomodado com a ausência e isso nos faz lembrar das eleições de 2020 para prefeito de Belo Horizonte. Na oportunidade, Kalil se ausentou ao debate, na mesma Bandeirantes, tendo sido até comparado a Bolsonaro, que na época se ausentara a debates, pelo então candidato do PC do B, Wadson Ribeiro.

Aliás, diferentemente do governador, que apresentava quadro de indisposição, Kalil não deu qualquer justificativa para sua ausência ao debate de 2020.

Agora, fica a pergunta ao ex-prefeito: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?

* Esta coluna tem caráter opinativo e não reflete o posicionamento do grupo.
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