Após longos 2 anos, o brasileiro respirou quando o Governo Federal decretou o fim da emergência em saúde pública de importância nacional no dia 17/04/2022.
Infelizmente, para surpresa de todos, Belo Horizonte retornou com a obrigatoriedade do uso de máscaras em 14/06/2022, colocando como data final, 31/07/2022. Uma decisão em desacordo com a estratégia nacional e, acreditem, contra a própria ciência, uma vez que a incidência permanecia estável, variando de 213 a 260 (incidência por 100.000 habitantes).
Pois bem, o cidadão de BH não respondeu bem como percebemos nas lojas, restaurantes e academias. Há uma desobediência civil enorme, como se fosse uma forma de manifestação contra a focinheira eterna. Ora, para que serve a vacina então? Segundo o site da PBH, 100% dos belo-horizontinos com 12 anos ou mais, já se encontram com o protocolo vacinal completo!
De toda forma, o cidadão aguardava, ansiosamente, pelo dia 31/07/2022 para que não corresse qualquer risco de ser cobrado quanto a máscara e, pior: que não corresse o risco de ter que levar os filhos de máscara na escola, fato que, como já sabemos, afeta diretamente o desenvolvimento escolar, especialmente de crianças.
Avaliando os dados de hoje, 27/07/2022, temos que, para além da grande população vacinada (100% acima de 12 anos e 84% de 5 a 11 anos), a incidência despenca!
Lembra-se dos 213/100.000 habitantes que se encontrava estável? Atualmente, estamos em 119/100.000 hab, sendo que há uma semana, estávamos em 218. Ou seja, a ciência clama pela fogueira de máscaras.
Ocorre que um fato curioso aconteceu entre ontem e hoje para que a prefeitura de BH decidisse alongar para 15/08/2022 o uso de máscaras. Mãe Dináh visitou aquele local.
Somente ela poderia fazer um exercício de futurologia e prever que, mesmo com toda a cobertura vacinal, e mesmo com a incidência despencando, deveríamos voltar as máscaras com todas suas consequências negativas, pois a situação irá piorar. Tchau, ciência!
Observação: O fato envolvendo Mãe Dináh é uma fantasia criada pelo colunista a fim de justificar o injustificável.