O ódio dominou tanto a nossa vida que perdemos a capacidade de ver a grandeza de um ato de recuo em direção ao diálogo.
Será que vivemos em um tempo onde adversário bom, é adversário morto?
Precisamos policiar o nosso pensar e o nosso julgar.
Será que os apoiadores que se revoltaram com a carta do presidente estavam mesmos dispostos a achar uma solução, ou queriam apenas a guerra?
No mundo real e adulto, as coisas são resolvidas com diálogo, respeito e ponderação.
Os excessos deveriam ser tratados como exceção e não como regra de conduta. Às vezes, é necessário que os excessos aconteçam até menos, para conseguirmos ver claramente aquilo que nos incomoda. Recuar após se exceder é um ato de coragem e de inteligência. Não importa se foi orientado por A ou B, o agir fala por si.
Fico feliz quando vejo políticos recuando, dialogando e reconhecendo seus erros. Nesta hora, até os mais fanáticos o veem como de fato são.
Seres Humanos.