Belo Horizonte recebe, neste sábado (2), o primeiro clássico com torcida dividida dos últimos cinco anos.
A Polícia Militar preparou um esquema de segurança especial para a final entre Atlético e Cruzeiro, válida pelo Campeonato Mineiro.
Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (1º), a polícia comparou o policiamento com os dias de Carnaval na cidade. Serão quase 1.500 policiais empenhados diretamente para o jogo.
Nos arredores e dentro do Mineirão haverá policiais do Batalhão de Choque preparados para tentar impedir que cruzeirenses e atleticanos se encontrem.
“As pessoas perguntam: as torcidas estão banidas? As torcidas organizadas estão banidas do estádio, e não da cidade como um todo. E não o torcedor”, afirmou o tenente coronel Flávio Santiago.
De acordo com a PM, também haverá vistoria antibomba e monitoramento da inteligência por meio de câmeras.
Em outros pontos da cidade, a polícia afirma que monitora mapas de circulação das torcidas para reforçar o policiamento.
Trânsito
A polícia combinou com representantes das torcidas e pede que os visitantes respeitem entradas diferentes: a torcida do Atlético chega pela Antônio Carlos, depois Abraão Caram. Já a torcida do Cruzeiro chega pela Carlos Luz e depois pela Avenida C.
O Batalhão de Trânsito informou que haverá policiais em motocicletas para combater cambistas e flanelinhas na Região da Pampulha. A Guarda Municipal fará a proteção das estações do Move, por onde diversos torcedores devem passar.
Por toda cidade a polícia ainda afirma que haverá blitz da Lei Seca.