"A Câmara Municipal de Belo Horizonte está sob ataque". As palavras foram proferidas pelo presidente do Legislativo Municipal, Gabriel Azevedo (sem partido), após 5h30 de uma sessão plenária que teve, entre as pautas, o pedido de cassação de seu mandato.

Em fala a jornalistas, Gabriel Azevedo acusou integrantes do Governo de Minas e da Prefeitura de ameaçar vereadores favoráveis à manutenção do seu mandato.

“Eu e catorze vereadores vamos agora a uma delegacia de polícia. Pois estamos sofrendo ameaças Familiares estão sofrendo ameaças” afirmou Gabriel, que chamou as ameaças de “perseguições políticas”.

Durante as acusações, o presidente da Câmara não citou nomes, mas mencionou “um secretário do governo de Minas” e “um secretário da Prefeitura". Nominalmente, Gabriel citou os ex-vereadores Wellington Magalhães e Léo Burguês. 

Gabriel acusou, ainda, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) de oferecer cargos e vantagens financeiras para vereadores da Cämara Municipal. “O senhor prefeito conversou com um empresário ligado ao Partido Novo, e informou que, caso os vereadores Marcela Trópia, Bráulio Lara e Fernanda Pereira Altoé, não votassem a favor da Prefeitura, ele seria prejudicado”, afirma.

Sobre a condução da sessão, Gabriel afirmou que ela se deu “com todo o respeito ao regimento interno e à Lei Orgânica".