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Imagem: Larissa Reis/98

Contagem: Marília Campos (PT) é reeleita no 1º turno

Prefeita superou Junio Amaral (PL)


Por Larissa Reis

Marília Campos (PT) foi reeleita prefeita de Contagem no 1º turno neste domingo (6/10). Ao fim da apuração das urnas, ela teve 60,68% dos votos. O vice dela é Ricardo Faria (PSD).

Marília derrotou Junio Amaral (PL), que ficou em segundo lugar, com 38,93% dos votos. Gustavo Olimpio (PSTU) ficou em terceiro, mas não chegou a alcançar 1% dos votos.

Conheça Marília Campos

Formada em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marília Campos é mineira de Ouro Branco, na região Central de Minas Gerais, e tem 63 anos. 

Militante do PT desde a década de 1980, nessa época, em Uberlândia, iniciou a militância social como integrante do movimento estudantil e foi uma das fundadoras do PT e da CUT na região. Marília também presidiu o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte por dois mandatos (1990 e 1995). 

Antes de se tornar prefeita, ela foi candidata a deputada estadual em 1998 e tornou-se vereadora por Contagem em 2000. Em 2004, foi eleita a primeira mulher a governar a cidade, sendo reeleita em 2008. Em 2020, foi eleita novamente prefeita de Contagem.

Propostas para Contagem

Em entrevista à Rede 98, Marília Campos (PT) disse que já está em tratativas para integrar o transporte da cidade ao BRT da avenida Amazonas, em Belo Horizonte.

Caso seja reeleita, Marília planeja realizar gestões junto à prefeitura de Belo Horizonte para promover a integração do Sistema Integrado de Mobilidade de Contagem ao BRT.

"Belo Horizonte está com esse projeto do BRT, já está discutindo com a gente. A avenida Amazonas, podemos falar que é um corredor metropolitano, todo mundo passa por ela. Se eles não discutirem o BRT com as outras cidades, possivelmente não vai se articular com a eficiência que precisa", declarou.

Ela também disse ser contrária ao traçado proposto pelo Governo de Minas Gerais para o Rodoanel Metropolitano. Marília disse ter se unido ao então prefeito de Betim, Vittorio Medioli (sem partido), para elaborar um novo traçado para a rodovia. 

“Nós temos inúmeras representações no Ministério Público, no Tribunal de Contas e no poder judiciário para que eles apreciem a nossa proposta e possam contemplar, de alguma forma, o interesse de uma cidade que não é pequena”, disse ela.


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