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Imagem: Pedro França / Agência Senado

CPI da Pandemia ouve reverendo suspeito de negociar vacina

Amilton Gomes teria recebido autorização do Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19


Por Da redação

O reverendo Amilton Gomes de Paula, que prestará depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, já está no Senado. Ele é apontado por representantes da Davati Medical Supply como um "intermediador" entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.

O reverendo, que é presidente de uma ONG, a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), teria recebido, em fevereiro, autorização do Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

Na quarta-feira (4), a expectativa é ouvir Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e responsável por negociar a vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Barath Biotech. A defesa de Maximiano acionou o Supremo Tribunal Federal para pedir que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI. Segundo os advogados, ele viajou para a Índia. Vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que pedirá a prisão preventiva dele caso não retorne da Índia para prestar depoimento. 

Na sequência, a CPI pretende ouvir Túlio Silveira, advogado da Precisa. O depoimento está previsto para quinta-feira (5).

O colegiado também votará cerca de 400 requerimentos nesta terça-feira (3) com pedidos de convocações, quebras de sigilos, informações e audiências públicas que devem orientar a atuação do colegiado até o dia 5 de novembro — prazo final prorrogado da comissão de inquérito. Segundo Randolfe, a cúpula da CPI pedirá o bloqueio de bens de duas empresas de Francisco Maximiano: a Precisa Medicamentos e a Global.

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